No final de uma reunião de emergência do Gabinete de Segurança israelita, Netanyahu indicou que Baha Abu al-Ata, das Brigadas Al-Quds, o braço armado da Jihad Islâmica, era a força motriz por trás de recentes ataques contra Israel e uma "bomba-relógio".
O ataque israelita que matou Al-Ata, 42 anos, e a sua mulher provocou o disparo de "aproximadamente 50 projéteis" da Faixa de Gaza para Israel, segundo as forças armadas do Estado hebreu.
Jonathan Conricus, um porta-voz militar, disse aos jornalistas que Al-Ata foi responsável por vários recentes ataques de 'rockets' contra o sul de Israel.
"Na última semana estivemos à espera do momento oportuno para realizar este ataque cirúrgico", referiu, adiantando que o bombardeamento atingiu apenas o andar do edifício onde se encontrava Al-Ata para minimizar os "danos colaterais".
Os seus familiares e a Jihad Islâmica disseram que a mulher morta no ataque era a mulher do comandante das Brigadas Al-Quds e que os dois feridos eram os seus filhos.
Num ataque aéreo semelhante, um dos filhos de um outro comandante da Jihad Islâmica morreu hoje na capital da Síria, Damasco. O grupo extremista acusou Israel, que ainda não confirmou o ataque.