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Brasília recebe pela segunda vez cimeira de grupo de economias emergentes

Pela segunda vez, Brasília acolhe a cimeira do BRICS [Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul] que decorre de quarta a sexta-feira, com a presença dos chefes de Estado e de Governo deste bloco de cinco países.

Brasília recebe pela segunda vez cimeira de grupo de economias emergentes
Notícias ao Minuto

09:32 - 12/11/19 por Lusa

Mundo BRICS

O grupo de cinco grandes países emergentes, que representam cerca de 40% da população e 30% do PIB mundiais, foi formado em 2006 (inicialmente apenas com quatro países e que integrou a África do Sul, em 2011), com o objetivo de estabelecer diálogo entre economias em desenvolvimento e estabelecer modos de governança internacional e cooperação setorial em diferentes áreas de negócios.

A cimeira de Brasília (cidade que já acolhera uma outra cimeira do grupo, em 2014) decorre da presidência rotativa, este ano a cargo do Brasil, e discutirá os resultados da aposta feita na promoção da ciência, tecnologia e inovação, economia digital, aumento dos contactos entre o setor produtivo e o Novo Banco de Desenvolvimento, e reforço da cooperação no combate aos crimes transnacionais.

A cimeira culmina ainda uma série de mais de 100 encontros que anualmente reúnem especialistas indicados por cada um dos cinco países, bem como altos funcionários dos ministérios de Negócios Estrangeiros, para debater temas setoriais.

Um dos pontos altos da cimeira será o seminário que, na quinta-feira, discutirá a atividade do Novo Banco do Desenvolvimento, uma organização criada durante a cimeira de Brasília de 2014, que já aprovou mais de oito mil milhões de euros em projetos de financiamento de infraestruturas e de energia renovável, nos países do BRICS.

No âmbito da cimeira e da atividade do grupo, terá igualmente relevo a assinatura de vários acordos cooperação bilaterais pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e da China, Xi Jinping.

Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da África do Sul, Cyril Ramaphosa, bem como o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, estarão presentes na cimeira de Brasília.

Numa recente entrevista à Lusa, o embaixador do Brasil em Pequim, Paulo Estivallet de Mesquita, salientou a importância do BRICS na cooperação económica, mas ressalvou as limitações do grupo na articulação de estratégias políticas ou militares.

Ao longo do seu percurso, o grupo de países de economias emergentes tem apostado na cooperação setorial em diferentes áreas, como a ciência, tecnologia, promoção comercial, energia, saúde, educação e inovação, procurando criar benefícios concretos para cada região, como é o caso da Rede de Pesquisa em Tuberculose, com o objetivo de introduzir medicamentos e diagnósticos de qualidade no tratamento da doença.

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