O último balanço noticiado pela Hawar apontava para três mortos e cinco feridos.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse, por seu lado, que seis pessoas morreram e outras 22 ficaram feridas em apenas duas das explosões.
Segundo a agência de notícias estatal Árabe Síria (SANA), duas das explosões ocorreram numa zona comercial e a outra perto de um hotel.
Desde o início da ofensiva militar turca contra os militares curdos no último mês, o norte da Síria tem sido atingido por explosões que provocaram dezenas de mortos e feridos.
Também no norte do país, homens armados mataram um padre católico arménio e o seu pai enquanto viajavam de Qamishli para Hasakah, cidade do nordeste sírio, anunciaram a agência Hawar e o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
O grupo extremista Estado Islâmico (EI) assumiu a responsabilidade pelos assassínios, afirmando que um dos seus combatentes matou dois padres.
A agência de notícias Aamaq, com ligação ao EI, publicou uma cópia do cartão de identidade do padre com a fotografia e a identificação.
Os 'jihadistas' perseguiram e deslocaram dezenas de milhares de cristãos quando controlavam grande parte do Iraque e da Síria, tendo sido declarada a sua derrota no terreno em 23 de março deste ano.
Os cristãos constituíam cerca de 10% da população de 23 milhões de habitantes da Síria antes do início da guerra civil em 2011 e gozavam de liberdade de culto sob o Governo do Presidente sírio, Bashar al-Assad, no seio de um país de maioria muçulmana.
A maioria dos cristãos na Síria partiu para a Europa nos últimos 20 anos, e esse êxodo aumentou significativamente com o atual conflito.