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Países amazónicos e Instituto Ítalo-Latino-Americano assinam acordo

A Organização do Tratado de Cooperação Amazónica (OTCA) e o Instituto Ítalo-Latino-Americano (IILA) assinaram hoje em Brasília um acordo de cooperação em prol da região da Amazónia, visando o seu desenvolvimento sustentável através de tecnologia.

Países amazónicos e Instituto Ítalo-Latino-Americano assinam acordo
Notícias ao Minuto

17:53 - 09/11/19 por Lusa

Mundo Amazónia

O acordo de colaboração, que vigorará nos próximos três anos, foi assinado pela secretária-geral da OTCA, Alexandra Moreira, e pelo secretário-geral do IILA, Donato Di Santo, e visa, sobretudo, o desenvolvimento socioeconómico, a preservação e a conservação dos recursos naturais e da biodiversidade, e o fortalecimento de produtores da região da Amazónia.

"Ambas as organizações comprometem-se a colaborar com as suas experiências e as suas redes de relações nacionais, regionais e internacionais, para fortalecer esses processos de colaboração técnica e científica com a realização de projetos de cooperação, estudos e pesquisa, reuniões institucionais, conferências e seminários", disse a OTCA em comunicado.

Além de embaixadores e representantes diplomáticos dos países membros da OTCA e do IILA, estiveram também presentes na assinatura do acordo representantes da União Europeia.

Fundada em 1966, a IILA é uma organização internacional intergovernamental com sede em Roma, cujos membros são a Itália e as vinte repúblicas da América Latina - Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela -.

A OTCA, criada em 1978, é um bloco socioambiental formado pelos Estados que partilham o território Amazónico: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

Com uma população de aproximadamente 38 milhões de pessoas, a Amazónia é a maior floresta tropical do mundo e ocupa 40% do território sul-americano, habitat de 20% de todas as espécies de fauna e flora existentes.

Nos últimos meses, a Amazónia brasileira atingiu altos níveis de desflorestação, num aumento 93% entre janeiro e setembro de 2019, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), obtidos a partir de imagens de satélite.

A desflorestação favorece o surgimento de incêndios na Amazónia, que em agosto passado registou 30.901 fogos, o pior número da última década registado no Brasil.

As imagens dos incêndios na Amazónia geraram uma onda de indignação na comunidade internacional, que cobrou uma atitude do Governo brasileiro, liderado pelo Presidente Jair Bolsonaro.

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