Quatro protestantes mortos e 108 feridos em protestos no Iraque

Quatro pessoas morreram e 108 ficaram hoje feridas na sequência de protestos contra o Governo iraquiano em Bagdad, de acordo com as autoridades locais.

Aumentou para 15 número de mortos do atentado em geladaria de Bagdad

© Reuters

Lusa
09/11/2019 16:52 ‧ 09/11/2019 por Lusa

Mundo

Iraque

 

Segundo autoridades de saúde e de segurança iraquianas, citadas pela agência Associated Press (AP), os quatro mortos e 108 feridos resultam da intensificação dos protestos após o fecho de três pontes sobre o rio Tigre, na capital iraquiana.

Os oficiais, que falaram sob condição de anonimato, disseram que três protestantes foram alvejados a tiro e que o quarto morreu devido a uma granada de gás-pimenta que o atingiu na cabeça.

Durante a manhã, as forças de segurança iraquianas estavam a usar balas reais nos protestos no centro de Bagdad, horas depois do fecho das três pontes sobre o rio Tigre.

Uma das pontes dá acesso à Zona Verde, onde ficam as embaixadas ocidentais e a sede do Governo iraquiano.

A onda de protestos anti-corrupção e as respostas 'musculadas' das autoridades resultaram, até hoje, em mais de 260 mortes.

Hoje, as principais forças políticas iraquianas alcançaram um acordo para acabar com os protestos dos manifestantes antigovernamentais e que prevê a manutenção no poder do primeiro-ministro Adel Abdelmahdi, indicaram à AFP dois altos funcionários.

Falando igualmente sob a condição de não serem identificados, os altos funcionários ouvidos pela AFP precisaram que o acordo foi alcançado depois de reuniões realizadas em Najaf, uma cidade sagrada xiita, no sul do país, sob supervisão do general Qassem Soleimani, comandante das forças de operações externas do exército ideológico iraniano.

Com este acordo, que surge depois de três semanas de intensos protestos que praticamente paralisaram uma parte do país, as principais forças políticas aceitaram manter o primeiro-ministro Adel Abdelmahdi no poder, enquanto preparam reformas que permitam intensificar a luta contra a corrupção e avançar com emendas à Constituição.

Leia Também: Primeiro-ministro do Iraque reticente em apresentar demissão

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