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Berlim proíbe 'soldados norte-americanos' no Checkpoint Charlie

As autoridades jusitificam a decisão com o facto dos atores exigirem dinheiro aos turistas pelas fotografias tiradas.

Berlim proíbe 'soldados norte-americanos' no Checkpoint Charlie
Notícias ao Minuto

22:48 - 04/11/19 por Fábio Nunes

Mundo Alemanha

Depois de ter servido durante a Guerra Fria como uma passagem entre o Este e o Oeste numa Alemanha dividida entre a União Soviética e as forças aliadas, o Checkpoint Charlie tornou-se uma das atrações mais procuradas pelos turistas em Berlim. No local, atores vestidos de soldados norte-americanos ajudavam a recriar um ambiente parecido com o que se viveu ali durante a Guerra Fria. Mas isso vai mudar.

As autoridades de Berlim decidiram proibir a presença dos atores que interpretam soldados norte-americanos por considerarem que estes exploram os turistas, pedido-lhes dinheiro para fotografias, avança o Bild. As autoridades do bairro central de Mitte revogaram a licença do grupo de atores conhecido como Dance Factory.

Os atores contestam esta decisão e argumentam que apenas aceitam contribuições voluntárias para fotografias e para carimbos em passaportes que servem como uma lembrança. No entanto, uma operação da polícia alemã, na qual agentes à paisana fingiram ser turistas, terá confirmado que o grupo de atores exige quatro euros por cada foto tirada e costuma insultar aqueles que se recusam a pagar essa quantia.

Os grupos que fazem uma performance nas quais cobram dinheiro devem ter uma licença especial. Não era esse o caso da Dance Factory.

Há cerca de duas décadas que pessoas que se vestem de soldados marcam presença no Checkpoint Charlie. Mas muitos cidadãos de Berlim são críticos de uma certa “disneyficação” do local. Para além dos ‘soldados norte-americanos’, vendem-se máscaras de gás, chapéus do Exército Vermelho e pedaços do muro de Berlim.

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