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Imprensa de Hong Kong condena ataque a jornalistas chineses

Associações de imprensa de Hong Kong condenaram hoje o ataque, na véspera, à delegação da agência estatal chinesa Xinhua no território, defendendo que ninguém deve interferir no trabalho dos órgãos de comunicação.

Imprensa de Hong Kong condena ataque a jornalistas chineses

© Lusa

Lusa
03/11/2019 06:19 ‧ há 5 anos por Lusa

No sábado, pela primeira vez em quase cinco meses de protestos, alguns manifestantes vandalizaram o escritório da agência Xinhua em Hong Kong, partindo janelas, portas de vidro e provocando um pequeno incêndio no 'lobby' do edifício.

Num comunicado divulgado hoje, a Hong Kong News Executives' Association condenou "veementemente todos os atos de violência contra os órgãos de comunicação social" e pediu um trabalho rigoroso por parte da polícia para que sejam evitados futuros ataques.

Também a Associação de Jornalistas de Hong Kong pediu o fim da violência contra os 'media', sublinhando que a sua atividade não deve sofrer qualquer interferência.

A própria Xinhua emitiu uma declaração, condenado com veemência os "comportamentos selvagens dos 'amotinados' que vandalizaram e atearam fogo ao edifício" localizado em Wan Chai.

No sábado, a polícia de Hong Kong dispersou com gás lacrimogéneo e canhões de água milhares de manifestantes pró-democracia que participavam numa nova marcha não autorizada, no 22.º fim de semana de protestos, apesar de um novo aviso de Pequim.

Uma multidão de manifestantes, vestidos de negro e muitos dos quais com a cara tapada, desfilou no bairro comercial de Causeway Bay e envolveu-se em confrontos com a polícia antimotim, que realizou múltiplas detenções.

Na véspera, a China lançou um novo aviso, advertindo que não toleraria "qualquer atividade" que divida o país ou ameace a segurança nacional.

No início deste mês, Hong Kong entrou em recessão técnica pela primeira vez nesta década, numa altura em que a antiga colónia britânica enfrenta a maior crise política desde a transferência de soberania do Reino Unido para China, em 1997, devido às manifestações e ações quase diárias exigindo reformas democráticas e denunciando a crescente influência de Pequim nos assuntos da cidade.

 

 

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