Diretor de escola despedido por recusar dizer que Holocausto é "factual"
O responsável já tinha sido recolocado noutra escola quando o caso se tornou público.
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Mundo Holocausto
Um diretor de uma escola da Flórida, nos Estados Unidos, vai ser despedido por ter recusado definir o Holocausto como um facto. De acordo com a ABC News, a decisão de despedir William Latson foi conhecida esta quarta-feira.
A administração da Palm Beach County School votou 5-2 a favor do despedimento de Latson, justificando esta decisão com a sua má conduta ética. O despedimento será efetivado no dia 21 de novembro.
William Latson já tinha sido afastado do cargo de diretor da Spanish River High School e recolocado, quando o caso foi tornado público em julho e enquanto decorria uma investigação.
As queixas relativamente à conduta de Latson derivaram de uma troca de e-mails com o pai de um aluno da escola. O encarregado de educação queria certificar-se de que o Holocausto seria um dos temas prioritários na escola. A resposta do então diretor gerou revolta.
“Eu não posso dizer que o Holocausto é um evento factual, histórico porque não estou numa posição em que o possa fazer como funcionário de uma escola”, escreveu William Latson.
Depois desta afirmação ter sido tornada pública, foi criada uma petição online para o despedimento do diretor e que em julho contava com mais de seis mil assinaturas.
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