Quase todas as sentenças proferidas na primeira instância em julho passado foram mantidas, mas nas três sentenças de morte proferidas na quarta-feira, uma quarta foi adicionada.
Um quarto homem, Abderrahim Khayali, 33 anos, que participou na expedição no Alto Atlas, mas partiu antes dos assassínios, viu agora a sua pena passar de perpétua para pena de morte.
Já Abdessamad Ejjoud, um vendedor ambulante de 25 anos, já envolvido em processos com a justiça e que se tornou imã clandestino, reconheceu ter decapitado uma das turistas, viu a pena de morte confirmada.
Younes Ouaziyad, um carpinteiro de 27 anos, reconheceu ter morto a segunda, enquanto Rachid Afatti, de 33 anos, filmou a cena com o seu telemóvel.
Um total de 24 homens suspeitos de estarem ligados ao assassínio e/ou de pertencerem a uma célula 'jihadista' foram julgados desde o início de maio em Salé.
Os outros 21 arguidos foram condenados a penas que variam de cinco anos de prisão a perpétua.
Louisa Vesterager Jespersen, uma estudante dinamarquesa de 24 anos, e a sua amiga norueguesa Maren Ueland, de 28 anos, foram mortas em dezembro de 2018 quando acampavam no Alto Atlas, uma região montanhosa no sul de Marrocos.