Tribunal marroquino confirma pena de morte para três homens

Um tribunal marroquino confirmou na quarta-feira a pena de morte a três homens pelo assassínio de duas turistas escandinavas decapitadas em dezembro em Marrocos por jihadistas do Estado Islâmico e ditou uma nova condenação à pena capital.

Tribunal de Marrocos condena 25 manifestantes a 18 meses de prisão

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Lusa
31/10/2019 06:33 ‧ 31/10/2019 por Lusa

Mundo

Marrocos

Quase todas as sentenças proferidas na primeira instância em julho passado foram mantidas, mas nas três sentenças de morte proferidas na quarta-feira, uma quarta foi adicionada.

Um quarto homem, Abderrahim Khayali, 33 anos, que participou na expedição no Alto Atlas, mas partiu antes dos assassínios, viu agora a sua pena passar de perpétua para pena de morte.

Abdessamad Ejjoud, um vendedor ambulante de 25 anos, já envolvido em processos com a justiça e que se tornou imã clandestino, reconheceu ter decapitado uma das turistas, viu a pena de morte confirmada.

Younes Ouaziyad, um carpinteiro de 27 anos, reconheceu ter morto a segunda, enquanto Rachid Afatti, de 33 anos, filmou a cena com o seu telemóvel.

Um total de 24 homens suspeitos de estarem ligados ao assassínio e/ou de pertencerem a uma célula 'jihadista' foram julgados desde o início de maio em Salé.

Os outros 21 arguidos foram condenados a penas que variam de cinco anos de prisão a perpétua.

Louisa Vesterager Jespersen, uma estudante dinamarquesa de 24 anos, e a sua amiga norueguesa Maren Ueland, de 28 anos, foram mortas em dezembro de 2018 quando acampavam no Alto Atlas, uma região montanhosa no sul de Marrocos.

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