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Responsável pela Rússia no Conselho de Segurança dos EUA renuncia

O responsável pela Rússia no Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca, Tim Morrison, renunciou ao cargo e planeia testemunhar hoje perante os comités da Câmara dos Representes, no âmbito do processo destituição do Presidente norte-americano, Donald Trump.

Responsável pela Rússia no Conselho de Segurança dos EUA renuncia
Notícias ao Minuto

06:32 - 31/10/19 por Lusa

Mundo Rússia

Depois de um ano no cargo, Morrison "decidiu procurar outras oportunidades e já estava a pensar fazer isto há algum tempo", disse um alto funcionário dos Estados Unidos, citando pela agência Efe.

Um advogado da Tim Morrison confirmou que este planeia comparecer hoje perante os comités que investigam o Presidente Donald Trump, em sessões que vão decorrer à porta fechada.

Tim Morrison é uma figura chave na investigação dos democratas sobre se Trump abusou do seu poder por razões partidárias, uma vez que, de acordo com o testemunho de Bill Taylor, embaixador interino dos EUA em Kiev, Morrison estava preocupado com a pressão da Casa Branca sobre a Ucrânia para investigar Biden, e alertou os advogados do Conselho Nacional de Segurança sobre o assunto.

Num telefonema realizado em meados de julho, Trump terá pedido e incentivado o homólogo da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, a avançar com uma investigação a Hunter Biden, filho do ex-vice-Presidente dos Estados Unidos, durante os dois mandatos de Barack Obama, e candidato às eleições primárias do Partido Democrata Joe Biden.

A divulgação desta informação, através de um denunciante, e as suspeitas então levantadas em redor do líder norte-americano levaram a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, a anunciar, em 24 de setembro, que a câmara ia dar início a um inquérito parlamentar com vista a um processo de destituição de Trump.

Os Democratas na Câmara dos Representantes apresentaram uma resolução, que deve ser votada hoje, que autoriza a próxima fase do inquérito para a destituição, solicitando audiências abertas e exigindo que o comité de informações apresente um relatório em que constem as suas conclusões e recomendações.

A Casa Branca considerou que a resolução apresentada pelos democratas, é "um golpe" que não respeita dos direitos de defesa.

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