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Síria: Retirada das forças curdas está terminada

A Rússia deu hoje por terminada a retirada das forças curdas no norte da Síria, ao abrigo de um acordo entre Moscovo e Ancara.

Síria: Retirada das forças curdas está terminada
Notícias ao Minuto

15:44 - 29/10/19 por Lusa

Mundo Síria

"A retirada das unidades armadas do território no qual deverá ser criado um corredor de segurança terminou mais cedo do que o previsto", disse o ministro da Defesa russo, Sergueï Choïgou, citado pelas agências de notícias russas.

Iniciada a 23 de outubro às 09:00 GMT, a retirada deveria terminar hoje às 15:00 GMT (mesma hora em Lisboa).

Segundo o acordo alcançado na semana passada entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, as forças curdas das Unidades de Proteção Popular (YPG) deveriam retirar-se com as suas armas do nordeste da Síria num prazo de "150 horas a partir das 12:00 (09:00 em Lisboa) de 23 de outubro", de um corredor de 30 quilómetros ao longo da fronteira turco-síria.

A polícia militar russa e guardas fronteiriços sírios foram deslocados para a região para "facilitar" a retirada.

Após o fim do prazo do acordo entre Putin e Erdogan, deverão realizar-se patrulhas conjuntas turcas e russas numa largura de 10 quilómetros ao longo da fronteira.

A Turquia lançou no dia 09 de outubro uma ofensiva no nordeste da Síria contra as YPG, aliadas dos ocidentais no combate aos 'jihadistas' do grupo Estado Islâmico, mas consideradas terroristas por Ancara.

A ofensiva turca surgiu após o anúncio do Presidente norte-americano, Donald Trump, de que as tropas dos Estados Unidos iam abandonar a zona em causa.

O objetivo da operação é criar uma "zona de segurança" de 32 quilómetros de extensão ao longo da fronteira entre a Turquia e Síria para manter as YPG à distância e repatriar uma parte dos 3,6 milhões de refugiados sírios que atualmente vivem no território turco.

Oficialmente, a ofensiva de Ancara no nordeste da Síria está suspensa desde que Putin e Erdogan chegaram a acordo a 22 de outubro.

A ofensiva de Ancara abriu uma nova frente na guerra da Síria que já causou mais de 370.000 mortos e milhões de deslocados e refugiados desde que foi desencadeada em 2011.

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