Trump acredita que cessar-fogo na Síria será "permanente"

O presidente norte-americano anunciou que um "pequeno número" de tropas norte-americanas vai permanecer na Síria. Referiu que "sanções à Turquia serão levantadas, a menos que aconteça alguma coisa que não nos agrade".

Notícia

© Reuters

Fábio Nunes
23/10/2019 16:59 ‧ 23/10/2019 por Fábio Nunes

Mundo

Donald Trump

Donald Trump reagiu ao cessar-fogo na Síria. Numa conferência de imprensa na Casa Branca, o presidente norte-americano disse que a Turquia informou os Estados Unidos de que vai tornar "permanente" o cessar-fogo de cinco dias na Síria, e salientou que este desfecho bem sucedido foi conseguido graças aos esforços dos Estados Unidos.

Trump afirmou que o cessar-fogo está a "ser cumprido" e mostrou-se confiante de que o cessar-fogo será de facto "permanente", embora tenha feito questão de lembrar que "permanente" pode ser "algo questionável" naquela região.

Na sequência deste acordo de cessar-fogo, o líder norte-americano também anunciou o levantamento das sanções impostas por Washington a Ancara

"Vamos levantar as sanções à Turquia, a menos que aconteça alguma coisa que não nos agrade", frisou.

De seguida, puxou para a sua administração os louros do cessar-fogo obtido no norte da Síria. "Este desfecho foi conseguido por nós, pelos Estados Unidos, e por mais nenhuma nação. Aceitamos acarretar as culpas, mas também o crédito", realçou. 

Trump revelou que um "pequeno número" de tropas norte-americanas vai permanecer na Síria para proteger o petróleo na região, e justificou a sua decisão de retirar a grande maioria dos militares norte-americanos.

"Era suposto estarmos lá 30 dias. Isso foi há quase dez anos. Por isso, estivemos lá 30 dias, e agora vamos sair de lá. Devia ser uma ação rápida, e saíamos de lá. E foi uma ação rápida, exceto o facto de termos ficado lá quase dez anos. Vamos deixar que outros lutem por aquela areia há muito manchada com sangue", atirou o presidente. 

Trump disse ainda que um "pequeno número de terroristas do Estado Islâmico" conseguiu escapar de centros de detenção na Síria durante a ofensiva militar turca, "mas a maioria já foi recapturada".

De recordar que o presidente russo Vladimir Putin encontrou-se esta terça-feira com o seu homólogo turco Recep Tayyip Erdogan. Os dois líderes negociaram um acordo para o conflito na Síria. 

[Notícia atualizada às 17h26]

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas