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Manifestações no Chile: "Temos um total de 15 mortes no país"

Pelo menos 15 pessoas morreram, incluindo 11 na região da capital e quatro no resto do país, nos protestos violentos que abalam o Chile desde há cinco dias, segundo um novo balanço anunciado hoje pelo Governo.

Manifestações no Chile: "Temos um total de 15 mortes no país"
Notícias ao Minuto

15:49 - 22/10/19 por Lusa

Mundo Chile

"Temos um total de 15 mortes no país, incluindo 11 na região de Santiago, que ocorreram durante incêndios e pilhagens principalmente em centros comerciais", indicou o subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla, à imprensa.

Entre as vítimas mortais fora da capital, três foram baleadas, acrescentou Ubilla.

O anterior balanço, apontava, segundo as autoridades, para pelo menos 13 mortos.

Os protestos, que se espalharam por diversas cidades do país, com barricadas, incêndios e pilhagens, já deixaram feridos 239 civis e cerca de 50 polícias e militares, tendo ainda levado a 2.643 detenções.

Na noite de segunda-feira, o Instituto Nacional de Direitos Humanos (INDH), um organismo público independente, indicou que, entre os feridos, 84 foram baleados.

O Presidente chileno, Sebastián Piñera, afirmou no domingo que o país estava "em guerra" contra os "criminosos" responsáveis pelos protestos violentos que causaram vítimas mortais e que levaram o Governo a decretar o estado de emergência na capital.

As manifestações decorrem desde sexta-feira em protesto contra um aumento (entre 800 e 830 pesos, cerca de 1,04 euros) do preço dos bilhetes de metro em Santiago, que possui a rede mais longa (140 quilómetros) e mais moderna da América do sul, e que transporta diariamente cerca de três milhões de passageiros.

Os cerca de 7,5 milhões de habitantes de Santiago passaram a terceira noite sob recolher obrigatório das 20:00 (00:00 de Lisboa) às 06:00 (10:00 em Lisboa).

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