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Eslováquia acusa quatro suspeitos da morte do jornalista Jan Kuciak

A Procuradoria-Geral da Eslováquia acusou hoje formalmente quatro suspeitos do assassínio do jornalista Jan Kuciac e da namorada, em fevereiro de 2018, caso que desencadeou uma vaga de protestos que acabou por derrubar o governo.

Eslováquia acusa quatro suspeitos da morte do jornalista Jan Kuciak
Notícias ao Minuto

14:29 - 21/10/19 por Lusa

Mundo Eslováquia

Entre os quatro acusados figura o empresário que alegadamente terá planeado o crime, identificado apenas como Marian K., em linha com as regras eslovacas de não divulgar o apelido dos suspeitos de crimes.

O jornalista Jan Kuciak e a namorada, Martina Kusnirova, ambos de 27 anos, foram abatidos a tiro em casa a 21 de fevereiro de 2018.

As autoridades suspeitam que o homicídio terá sido encomendado e relacionam-no com as investigações de Kuciak a ligações de figuras próximas do executivo ao crime organizado.

Segundo a Procuradoria, os assassinos terão recebido 70.000 euros pelos homicídios.

O caso deu origem a grandes manifestações, as maiores no país desde o fim do comunismo, em 1989, que acabaram por levar à queda do governo e ao afastamento do comandante da polícia nacional.

Segundo a imprensa eslovaca, os quatro suspeitos são um ex-polícia, Tomas Szabo, e um primo, Miroslav Marcek, alegados autores materiais dos crimes, o empresário Marian Kocner e a amante deste, Alena Zsuzsova, que terá servido de intermediária entre Kocner e os alegados assassinos.

Um quinto suspeito detido preventivamente, Zoltan Andrusko, decidiu colaborar com a investigação a troco de uma redução de pena, acordo que tem de ser aprovado por um juiz. Por essa razão, não foi ainda formalmente acusado.

Se forem considerados culpados de homicídio, os suspeitos podem ser condenados a penas de 25 anos ou a prisão perpétua.

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