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Imagens mostram violência dos confrontos que 'varrem' o Chile

Chilenos manifestam-se contra o governo desde a passada sexta-feira.

Notícias ao Minuto

07:35 - 21/10/19 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Mundo Chile

O Chile está a ferro e fogo desde a passada sexta-feira, com manifestações contra o governo em várias cidades. Trata-se da maior revolta social das últimas décadas no país, desencadeada por um aumento - entre 800 e 830 pesos, cerca de 1,04 euros - do preço dos bilhetes de metro em Santiago, que transporta diariamente cerca de três milhões de passageiros.

No sábado, o presidente do Chile, Sebastián Piñera recuou e suspendeu o aumento. Mas as manifestações e os confrontos prosseguiram, também devido à degradação das condições sociais e às desigualdades no país, onde a saúde e educação estão quase totalmente controlados pelo setor privado.

Dezenas de supermercados, veículos e estações de serviço foram saqueados ou incendiados. Os autocarros e as estações de metro registaram importantes danos. Segundo o Governo, 78 estações de metro registam estragos, e algumas foram totalmente destruídas. Houve também a necessidade de reprogramar voos. 

Já este domingo, Piñera referiu que o país está "em guerra" contra os "criminosos" responsáveis pelos protestos violentos que levaram o Governo a decretar o estado de emergência na capital.

Cinco pessoas morreram no domingo no incêndio de uma fábrica de confeção de vestuário alvo de pilhagens no norte de Santiago, elevando para sete o número de mortos desde o início dos violentos protestos no Chile. Já foram detidas pelo menos 716 pessoas.

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