Nicolás Maduro solidariza-se com manifestantes chilenos
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, solidarizou-se hoje com o povo do Chile, em particular com os manifestantes, e defendeu o "cessar da violência e da brutal repressão" pelas autoridades.
© Reuters
Mundo Venezuela
"Toda a minha solidariedade para com o nobre povo chileno, que em resiste contra as criminosas políticas neoliberais implementadas pelo capitalismo", expressou Nicolás Maduro através da sua conta do Twitter.
O presidente da Venezuela disse ainda "advogar" pelo "cessar da violência e da brutal repressão que viola os direitos humanos da população" e enviou "um abraço" ao Chile.
Por outro lado, a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, usou a mesma rede social para queixar-se do "silêncio ensurdecedor" da Alta Comissária dos Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, em relação à situação no Chile.
"Um silêncio ensurdecedor de Michelle Bachelet perante a terrível repressão da ditadura pinochetista de Sebastián Piñera, que atenta contra o espírito do Conselho de Direitos Humanos da ONU (...) e ofende a dignidade da América Latina", escreveu.
"Basta de repressão! Levantemos as nossas vozes contra a ignomínia", conclui.
A mensagem de solidariedade do Presidente da Venezuela tem lugar depois de Nicolás Maduro afirmar, a 15 de outubro, que a oposição venezuelana prepara novas "guarimbas" (na Venezuela significa protestos com bloqueios de estradas e violentos) para novembro.
Nicolás Maduro advertiu que tomará medidas para reforçar a paz no seu país e que aplicará todo o peso da lei contra os "guarimberos" (promotores de "guarimbas").
"As 'guarimbas' não voltam a este país, eu garanto-vos (...). Temos que vacinar as cidades contra as 'guarimbas'. Zero 'guarimbas', zero violência e zero criminalidade", disse numa intervenção televisiva.
As autoridades do Chile prolongaram hoje, por segunda noite consecutiva, o estado de sítio declarado sábado, em Santiago, a capital do país, após violentos protestos contra o aumento do preço do Metropolitano, durante os quais três pessoas morreram, segundo a imprensa chilena.
No sábado o presidente do Chile, Sebatián Piñera, suspendeu o aumento anunciado.
Mais de 800 pessoas foram presas.
Consolidação de crédito: Perdido com vários créditos? Organize-os, juntando todos numa só prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com