Atendidas 26 pessoas feridas nos confrontos com a polícia em Madrid

Os serviços de emergência médica de Madrid, em Espanha, atenderam hoje 26 pessoas feridas, entre elas 11 polícias, durante os confrontos e cargas policiais registadas na cidade depois de uma centena de manifestantes ter tentado cortar uma avenida.

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© Reuters

Lusa
19/10/2019 23:54 ‧ 19/10/2019 por Lusa

Mundo

Catalunha

Um porta-voz do serviço de emergência médica na capital disse à agência noticiosa EFE que sete dos feridos - quatro civis e três polícias - foram encaminhados para diversos hospitais.

Um polícia sofreu uma ferida profunda grave, outro fez uma possível fratura de clavícula e um outro uma luxação, enquanto os ferimentos nos civis eram ligeiros, indicou.

Uma pessoa foi detida pela polícia, que conseguiu limpar os destroços dos confrontos e restabelecer a circulação na Gran Vía, obstruída com mobiliário de esplanadas atirado pelos manifestantes à polícia.

A Polícia Nacional espanhola fez uma carga contra centenas de manifestantes em Madrid, depois de estes terem cortado a avenida Gran Via, após uma marcha de 4.000 pessoas que pediram "amnistia para todos os presos políticos".

As primeiras cargas, que continuam, aconteceram por volta das 19:30, quando várias centenas de pessoas tentaram cortar aquela avenida principal da capital espanhola.

Os movimentos de protesto começaram na segunda-feira, depois de ser conhecida a sentença contra os principais políticos catalães responsáveis pela tentativa de independência, em outubro de 2017.

Os juízes decidiram condenar nove deles a penas até 13 anos de prisão, por delitos de sedição e peculato.

Depois do anúncio da sentença, os independentistas fizeram cortes de estradas e de vias de caminho-de-ferro um pouco por toda a Catalunha.

Na Gran Via, em Madrid, os manifestantes pegaram em mobiliário de uma esplanada e atiraram contra os polícias, e um deles ficou ferido, segundo a agência noticiosa EFE.

A polícia cortou a Gran Vía com cerca de três dezenas de carros.

A carga policial deu-se depois de ter terminado a marcha de 4.000 pessoas que, segundo dados oficiais, decorreu sem incidentes desde a Atocha até à Porta do Sol, acompanhada por fortes medidas de segurança.

A marcha foi organizada por mais de uma vintena de grupos de esquerda, que reclamava "amnistia para todos os presos políticos", com especial menção dos "políticos catalães", embora a marcha estivesse marcada "há muito tempo", disse a organização à EFE.

Também uma centena de jovens se concentrou hoje na confluência das ruas Goya e Alcalá após uma convocatória de "jovens patriotas" sob o lema "Catalunha é Espanha", que a Polícia Nacional impediu de se dirigirem para onde estava a manifestação pró amnistia, para evitar confrontos.

Em Barcelona, três tribunais decretaram prisão preventiva sem fiança para seis dos detidos nos incidentes de sexta-feira na cidade.

O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) informou hoje que os detidos foram acusados de vários delitos, entre eles de desordem e atentado.

Os juízes decretaram prisão para seis dos detidos e outros seis saíram em liberdade condicional com medidas cautelares.

 

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