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Moçambique. Renamo foi 2.º partido mais votado em Portugal com 196 votos

A Renamo, segundo maior partido da oposição em Moçambique, foi o segundo mais votado em Portugal, alcançando 196 votos no total e não 226, como constava dos dados que o primeiro secretário da embaixada de Moçambique em Lisboa divulgou na quarta-feira.

Moçambique. Renamo foi 2.º partido mais votado em Portugal com 196 votos
Notícias ao Minuto

17:48 - 17/10/19 por Lusa

Mundo Moçambique

De acordo com Jaime Teixeira Dias, das 11 mesas de voto, apenas a contabilização de Portimão divulgada inicialmente não estava correta.

Segundo os dados a que a Lusa teve acesso esta quarta-feira, a mesa de Portimão tinha registado 40 votos para a Renamo, quando nos resultados finais, agora divulgados por aquele responsável da embaixada de Moçambique, apenas estão contabilizados 10 votos para aquele partido.

O candidato da Frelimo às eleições presidenciais em Moçambique, Filipe Nyusi foi o mais votado em Portugal, com 795 votos, partido que teve também maior número de votos para o parlamento, segundo dados da embaixada daquele país em Lisboa.

De acordo com a informação, depois de apurados os resultados das 11 mesas de voto em que os moçambicanos recenseados e a residir em Portugal puderam votar na terça-feira para as eleições gerais do seu país, o candidato presidencial da Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, Ossufo Momade, foi o segundo mais votado com 153 votos.

Já o candidato presidencial do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, Daviz Simango, obteve 131 votos dos moçambicanos residentes em Portugal.

A Frelimo também conquistou a maioria dos votos - 725 - dos moçambicanos residentes em Portugal para o parlamento.

O MDM teve 136 votos dos imigrantes moçambicanos nas 11 mesas de voto em Portugal.

Em Portugal, estavam aptos para votar nas eleições gerais do seu país 1.819 moçambicanos.

"De uma população de 3.000 moçambicanos residentes em território português com registo consular, estão recenseados para as próximas eleições 1.819", afirmou, no dia 01 de outubro, o embaixador de Moçambique em Portugal, Joaquim Bule, adiantando que aqueles cidadãos aptos para votarem poderiam fazê-lo em 11 assembleias de voto espalhadas de norte a sul de Portugal.

Para as eleições de 2014, as últimas em Moçambique, estavam registados em Portugal 1.284 contra os 848 nas eleições de 2009.

Porto, Lisboa, Braga, Coimbra, Leiria, Viseu, Beja, Évora, Faro, Portimão e Aveiro foram as cidades onde os moçambicanos votaram.

Na terça-feira, as mesas de voto para os cidadãos moçambicanos residentes em Portugal abriram às 10:00 e encerraram às 21:00.

"As mesas de voto encerraram a horas e não houve registo de incidentes", disse à Lusa o diplomata.

Segundo o embaixador de Moçambique em Portugal, na Europa existia um total de 2.479 cidadãos recenseados para estas eleições.

"Além dos 1.819 em Portugal, há 660 cidadãos recenseados na Alemanha [e estes são] os únicos países na Europa onde os moçambicanos podem votar", sublinhou Joaquim Bule.

"Os cidadãos que votaram em Portugal ou na Alemanha estão a contribuir para a eleição do Presidente do seu país, mas também para a de um deputado pelo círculo da Europa, à semelhança dos que votam pelo círculo de África [fora de Moçambique]. Os dois deputados, eleitos pelo círculo de África e pelo círculo da Europa, juntam-se aos 248 eleitos pelo círculo eleitoral nacional", explicou Joaquim Bule.

Na terça-feira, 13,1 milhões de eleitores moçambicanos estavam recenseados para votarem nestas eleições, podendo escolher o Presidente da República, 10 assembleias provinciais e respetivos governadores, bem como 250 deputados da Assembleia da República.

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