"Queremos ver que género de apoio podemos continuar a dar às FDS, mesmo que já estejamos presentes no norte" da Síria, afirmou a jornalistas este dirigente, sob anonimato.
Perante a operação militar turca na Síria, os EUA anunciaram a retirada de um milhar de militares norte-americanos destacados no nordeste da Síria, mas decidiram manter a presença em Al-Tanf, na fronteira jordano-síria, onde mantêm cerca de 150 efetivos.
"Vamos manter esta posição em Al-Tanf, que nos permite manter provavelmente esta missão no sul", acrescentou.
"As FDS têm sido um parceiro importante. Penso que adiantaram a sua vontade de continuar o combate" contra aquele grupo, designado Daesh na sigla em árabe. "Penso que vai haver conversações sobre a forma de os continuar a apoiar na Síria", prosseguiu.
Interrogado sobre a confiança comprometida dos combatentes curdos nos EUA, que acabam de os abandonar à Turquia, este alto responsável considerou que as ligações com os militares norte-americanos continuavam fortes o suficiente para permitir continuar a cooperação.
"Continuamos a discutir (com os curdos) a um nível muito elevado. Eles têm relações muito fortes com os militares norte-americanos", insistiu. "Penso que podemos preservar esta relação", concluiu.