Propriedade onde morreu pequeno Julen, em Málaga, apreendida por tribunal
O dono da quinta, que está acusado por homicídio por negligência grave, um crime punível com pena de um a quatro anos de prisão, declarou insolvência.
© Reuters
Mundo Espanha
O Tribunal de Instrução de Málaga apreendeu a propriedade de Totalán, em Málaga, onde o pequeno Julen morreu em janeiro deste ano depois de ter caído dentro de um poço ilegal. O juiz tomou a decisão, conta o La Vanguardia, para garantir que o valor de compensação pedida pelo tribunal a David Serrano é coberta.
David é o proprietário do terreno e o único acusado judicialmente pela morte do menino. Está acusado de homicídio por negligência grave, um crime punível com pena de um a quatro anos de prisão, depois de o poço onde a criança caiu não ter licença municipal e não estar sinalizado.
A apreensão da quinta ocorre depois de o homem ter dado entrada com um processo de falência e afirmar que não pode atender à exigência do juiz de pagar 885.310 euros como compensação pelo trabalho de resgate. No entanto, o magistrado ressalva que o valor da quinta é insuficiente para cobrir todas as responsabilidades civis necessárias.
Na acusação é alegado que David era "o único conhecedor da presença do poço" e "ao saber disso e da falta de proteção adequada, não adotou nenhum meio para evitar qualquer possível resultado prejudicial, colocando em perigo a vida dos dois menores: a sua própria filha e Julen, que acabou por cair lá dentro".
Como resultado, o juiz pede uma sentença de três anos de prisão por homicídio por negligência grave, enquanto os pais de Julen aumentam a pena exigida na sua petição para três anos e seis meses de prisão, apontando negligência "extremamente grave".
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com