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Observadores classificam ataques armados como "desafio" ao ato eleitoral

Os observadores da Comunidade dos Países da África Austral (SADC) consideraram hoje que os ataques de grupos armados na província de Cabo Delgado, Norte de Moçambique, são um "desafio" para as eleições gerais de terça­-feira.

Observadores classificam ataques armados como "desafio" ao ato eleitoral
Notícias ao Minuto

19:50 - 14/10/19 por Lusa

Mundo Moçambique

"Os desafios são a situação de Cabo Delgado", disse Oppah Muchinguri, ministra da Defesa do Zimbabué e chefe da missão de observação da SADC às eleições moçambicanas, que depositou confiança na proteção garantida pela polícia e o exército moçambicano.

Muchinguri falava hoje, após uma reunião com o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, um encontro que visava fazer um ponto de situação sobre o processo eleitoral.

O chefe de Estado reuniu-se também com o chefe da missão da União Europeia (UE), Nacho Sánchez Amor.

"Falámos da preocupação que o Presidente partilhou connosco pelo facto de os insurgentes no Norte estarem a criar dificuldades", disse Nacho.

O chefe da missão de observação da União Africana (UA), John Mahama, também foi recebido por Nyusi, tendo dito que o sucesso do processo depende dos moçambicanos.

"O sucesso da eleição depende dos moçambicanos, queremos que sejam eleições de padrão internacional e Moçambique sabe que todo o mundo está de olho" no que se vai passar, declarou Mahama.

A SADC é composta por África do Sul, Angola, Botsuana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagáscar, Maláui, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, zimbabué e Seicheles.

Um total de 13,1 milhões de eleitores moçambicanos vão escolher na terça-feira o Presidente da República, 250 deputados do parlamento, dez governadores provinciais e respetivas assembleias.

As sextas eleições gerais de Moçambique contam com quatro candidatos presidenciais e 26 partidos a concorrer às legislativas e provinciais, sendo que só os três partidos com assento parlamentar no país (Frelimo, Renamo e MDM) concorrem em todos os círculos eleitorais.

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