De acordo com os meios de comunicação locais, as autoridades responderam a um pedido de socorro e na chegada ao local foram atacados por homens armados.
"Catorze polícias morreram no ataque que ocorreu na cidade de Aguililla", disse o ministro da Segurança Pública na sua conta da rede social Twitter.
Na mesma publicação, o ministro afirmou que está "em comunicação" com as autoridades estatais.
"Disponibilizamos ao Governo do Estado todos os nossos recursos humanos e tecnológicos para encontrar os agressores e levá-los à justiça", afirmou a Secretaria de Segurança e Proteção Civil (SSPC) do México, dirigida por Alfonso Durazo.
Aguililla localiza-se no norte de Michoacán, a cerca de 80 quilómetros do Estado de Jalisco, onde está sediada a organização criminosa que realizou este ataque, e é a terra de Nemesio Oseguera Cervantes, também conhecido como El Mencho, líder do cartel.
O cartel Nova Geração, considerado pelas autoridades mexicanas como a maior organização criminosa do país, foi também responsável pelo incêndio de patrulhas e pelo roubo de armas às forças de segurança.
Segundo os dados mais recentes da SSPC, entre janeiro e agosto de 2019, o país registou 23.063 assassínios.
Em Michoacán, 1.192 homicídios intencionais foram registados nos primeiros oito meses, sendo que 202 deles ocorreram em agosto, o mês mais violento do ano neste Estado, um dos mais pobres do país.
Em comparação com agosto de 2018, o aumento é de mais de 46,4%, resultado que coloca Michoacán em terceiro lugar quanto aos Estados que sofreram o maior aumento em número de assassínios, precedido pelos Estados de Morelos (104,2% a mais) e Sonora (52,9%).
No final de 2006, o Governo mexicano iniciou uma ofensiva generalizada contra o crime organizado que, segundo várias organizações de direitos humanos, fez aumentar a violência no país.
Desde então, dados oficiais informaram sobre a morte de pelo menos 250.000 pessoas, ainda que não seja possível determinar o número de mortes na luta contra o crime organizado.