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Detidos 22 suspeitos após ataque a ministro de segurança na Indonésia

Pelo menos 22 suspeitos de planearem atentados à bomba foram detidos numa operação antiterrorista na Indonésia desencadeada após o ataque à faca que da semana passada contra o ministro Coordenador da Segurança, Wiranto, anunciaram hoje as autoridades.

Detidos 22 suspeitos após ataque a ministro de segurança na Indonésia
Notícias ao Minuto

19:15 - 14/10/19 por Lusa

Mundo Indonésia

O porta-voz da polícia nacional, Dedi Prasetyo, disse numa conferência de imprensa que o Destacamento Especial 88, um esquadrão antiterrorismo das Forças Especiais da Indonésia e parte das forças policiais do país, apreendeu dez bombas caseiras que acredita destinar-se a ataques suicidas, produtos químicos para uso em explosivos, facas, documentos com planos de ataques, livros 'jihadistas', computadores e telemóveis.

As autoridades procuravam supostos 'jihadistas' que terão prometido lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI), sendo membros de uma afiliada local do EI conhecida como Jamaah Ansharut Daulah (JAD).

Prasetyo explicou que os membros deste grupo são livres para realizar 'amaliah' - termo em árabe para ação 'jihadista' violenta contra aqueles que são vistos como inimigos do Islão - independentemente, "dependendo da capacidade daqueles que querem realizar os ataques".

O ministro coordenador da Segurança da Indonésia, Wiranto, um chefe de polícia local e um terceiro homem ficaram feridos num ataque no dia 10 de outubro, na província ocidental Banten na ilha de Java.

Wiranto continua hospitalizado em Jacarta.

A Indonésia, a nação muçulmana mais populosa do mundo, realizou uma ação duradoura contra militantes islâmicos desde os atentados em Bali em 2002 que mataram 202 pessoas, a maioria estrangeiras.

A rede militar Jemaah Islamiah, que foi responsabilizada pelos ataques de Bali, foi neutralizada após a prisão de centenas dos seus militantes e líderes.

No entanto, surgiram novas ameaças nos últimos tempos vindas de radicais inspirados em grupos do EI que atacaram forças de segurança e "infiéis" locais em vez de ocidentais.

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