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Pentágono critica ofensiva da Turquia e adverte para potenciais riscos

O Departamento de Defesa norte-americano exortou hoje a Turquia a suspender a ofensiva lançada no nordeste da Síria, manifestando a sua oposição à operação que "coloca em risco" os progressos alcançados no combate contra os extremistas do Estado Islâmico.

Pentágono critica ofensiva da Turquia e adverte para potenciais riscos
Notícias ao Minuto

16:39 - 11/10/19 por Lusa

Mundo EUA

O porta-voz do Pentágono (sede do Departamento de Defesa), Jonathan Hoffman, informou, num comunicado, que o secretário de Defesa norte-americano, Mark Esper, manteve uma conversa telefónica com o seu homólogo turco, Hulusi Akar, na qual "deixou claro" que os Estados Unidos se opõem à incursão de Ancara.

Mark Esper "incitou fortemente a Turquia a interromper as suas ações no nordeste da Síria", referiu a nota informativa do Departamento de Defesa.

Antes do lançamento da operação turca, o Pentágono já tinha referido que não apoiava a incursão militar de Ancara.

Na mesma conversa telefónica, Mark Esper transmitiu ao homólogo turco que as ações militares conduzidas pela Turquia desde quarta-feira no nordeste da Síria "colocam em risco" os progressos alcançados para derrotar o grupo extremista do Estado Islâmico (EI).

Mark Esper disse igualmente ao ministro da Defesa turco que a incursão poderá representar "sérias consequências" para a Turquia, bem como expressou a sua preocupação sobre os potenciais riscos para os elementos norte-americanos estacionados na Síria.

A Turquia lançou na quarta-feira uma operação militar no nordeste da Síria contra a milícia curda Unidades de Proteção Popular (YPG), grupo que considera terrorista, mas que é apoiado pelos ocidentais para combater os 'jihadistas' do EI.

A ofensiva turca surge após o anúncio do Presidente norte-americano, Donald Trump, no domingo, de que as tropas dos Estados Unidos iam abandonar a zona em causa.

A ofensiva de Ancara abre uma nova frente na guerra da Síria que já causou mais de 370.000 mortos e milhões de deslocados e refugiados desde que foi desencadeada em 2011.

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