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Equador. 766 detidos em protestos contra a eliminação de subsídios

Um total de 766 pessoas foram detidas no Equador desde a última quinta-feira, quando eclodiram protestos contra a eliminação dos subsídios aos combustíveis, no âmbito de um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Equador. 766 detidos em protestos contra a eliminação de subsídios
Notícias ao Minuto

07:02 - 10/10/19 por Lusa

Mundo Equador

Segundo o Ministério do Governo, a maioria das 766 detenções foi registada na cidade costeira de Guayaquil (177), seguida pela de Quito (163).

Repetidamente, a ministra do Governo, Maria Paula Romo, disse que a maioria das pessoas, principalmente em Guayaquil, foi presa por atos de vandalismo.

Na província de Chimborazo, localizada na região andina do país, 65 pessoas foram presas, enquanto em Sucumbíos, na fronteira amazónica com a Colômbia, foram 43.

Quarenta pessoas foram presas na província de Los Ríos, onde manifestações contra o aumento dos custos do combustível e o anúncio do chefe de Estado, Lenín Moreno, de enviar à Assembleia Nacional um pacote de reformas trabalhistas.

Zamora (2) e Bolívar (6) são as províncias em que registaram menos detidos no território continental equatoriano de quinta-feira até à última quarta-feira, quando foi realizada uma greve nacional contra o Governo.

As maiores manifestações de quarta-feira foram registadas em Quito, na capital equatoriana, onde milhares de indígenas caminharam pacificamente em direção à cidade colonial.

No entanto, na mesma área, houve protestos violentos de outros grupos que rejeitam a eliminação de subsídios porque consideram que o aumento no custo de um galão de combustível afetará os custos da cesta básica de alimentos.

Na cidade costeira de Guayaquil, para onde Moreno mudou a sede do executivo na segunda-feira, após o estado de emergência decretado na última quinta-feira, foram registadas manifestações pela manhã, que a polícia dispersou com gás lacrimogéneo.

No entanto, a tarde foi caracterizada por uma marcha pela paz, liderada pela presidente de câmara, a conservadora Cynthia Viteri, e o seu antecessor, Jaime Nebot.

Milhares de manifestantes concentraram-se numa das principais avenidas da cidade, vestindo camisas brancas e empunhando a bandeira da cidade, que hoje celebra 199 anos da sua independência colonial.

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