EUA ameaçam Ancara com sanções económicas devido a Síria
O Presidente dos Estados Unidos disse hoje esperar que o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, que lançou uma ofensiva contra as forças curdas na Síria, decida "racionalmente" e o mais "humanamente possível", ameaçando-o com sanções económicas.
© Reuters
Mundo Síria
"Espero que ele aja racionalmente. Vamos ver como ele lidera [esta operação]", afirmou, na Casa Branca, o Presidente dos EUA, que anunciou no domingo passado a retirada das tropas norte-americanas de áreas próximas da fronteira com a Turquia, colocando as forças curdas, aliadas de Washington na luta contra o 'jihadista' Estado Islâmico, à mercê de uma ofensiva militar por parte de Ancara.
"Se ele [Erdogan] fizer isso de forma injusta, pagará um preço económico enorme. Destruirei a economia deles se isso acontecer", acrescentou Donald Trump, reiterando as ameaças apresentadas no início desta semana.
Questionado como é que o Presidente dos Estados Unidos definiria uma ofensiva militar conduzida de maneira "humana", Trump respondeu: "Vamos ver como e tomaremos medidas".
O Presidente norte-americano insistiu, por diversas vezes, que o seu homólogo turco já há muito que planeava lançar uma ofensiva contra as forças curdas na Síria.
"Existe um verdadeiro ódio. É como Israel com os palestinianos", vincou.
O Presidente dos EUA, amplamente criticado tanto no cenário internacional como dentro de sua própria família política pela decisão de retirada da Síria, garantiu ter recebido muito apoio "fora de Washington e até mesmo em Washington".
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