A proposta recebeu o apoio de 40 votos, do Cidadãos e do Partido Popular (PP, direita), mas foi contrariada por 76 deputados regionais, entre os quais dos partidos independentistas que têm a maioria dos lugares na assembleia, e teve 17 abstenções do PSC (Partido Socialista da Catalunha que faz parte do PSOE).
Durante o debate parlamentar sobre a moção que teve lugar durante o dia, Quim Torra esteve presente, mas decidiu não intervir, deixando a sua defesa a cargo de outros membros do executivo regional.
As moções de censura em Espanha incluem o nome de quem irá substituir a pessoa censurada, neste caso a líder regional do Cidadãos, Lorena Roldán, que seria a nova presidente regional caso fosse aprovada.
O líder parlamentar do Cidadãos no parlamento catalão, Carlos Carrizosa, criticou o presidente regional separatista por ter manifestado a sua simpatia pelos chamados CDR (Comités de Defesa da República) que, segundo ele, estavam a preparar ações violentas na região.
A polícia espanhola deteve há duas semanas na Catalunha nove pessoas ligadas a estes grupos radicais que alegadamente estavam a preparar essas ações violentas a favor do movimento separatista.
Foi a quarta apresentada nesta comunidade autonómica desde o início da transição espanhola em 1978.
Desde 2015 que o parlamento regional tem uma maioria de deputados independentistas que apoiam executivos separatistas.