China e Coreia do Norte felicitam-se por 70 anos de relações diplomáticas
O Presidente da China e o líder da Coreia do Norte trocaram mensagens de felicitações por ocasião do 70.º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países, noticiou hoje a agência oficial chinesa.
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Mundo Diplomacia
Xi Jinping afirmou que, ao longo de 70 anos, "a tradicional amizade" entre os dois países "superou o teste do tempo e as mudanças na paisagem internacional", ao mesmo tempo que "se fortaleceu e se enraizou nos corações dos dois povos", indicou a Xinhua, ao citar a mensagem do chefe do Estado chinês.
A relação entre os dois vizinhos asiáticos desempenha "um papel importante e positivo na manutenção da paz e da estabilidade regionais", declarou Xi.
Por seu lado, ainda segundo a Xinhua, Kim Jong-un sublinhou que a Coreia do Norte vai revitalizar "os laços de amizade e de cooperação bilaterais".
De acordo com a agência oficial norte-coreana KCNA, Kim afirmou que os dois países vão "defender constantemente a causa do socialismo e manter a paz e a estabilidade na península da Coreia e no mundo".
A Coreia do Norte foi um dos primeiros países a reconhecer a República Popular da China, fundada em 01 de outubro de 1949.
Desde março do ano passado, os dois líderes encontraram-se já cinco vezes. Xi Jinping foi o primeiro líder chinês, nos últimos 14 anos, a deslocar-se a Coreia do Norte, numa visita de grande simbolismo, realizada em junho último.
A troca de mensagens surge dois dias depois de um gigantesco desfile militar organizado para celebrar os 70 anos da fundação da China comunista e no dia seguinte à realização de novas conversações, na Suécia, entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte sobre o programa nuclear de Pyongyang.
A delegação norte-coreana declarou que negociações, em Estocolmo, tinham fracassado. Os Estados Unidos foram "uma enorme desilução", declarou à imprensa o emissário da Coreia do Norte Kim Myong-gil. Mas Washington garantiu ter mantido "um bom diálogo" com os representantes norte-coreanos.
Antes da reunião de Estocolmo, os dois países manteram-se afastados da mesa de negociações, na sequência do fracasso da cimeira de Hanói, em fevereiro passado, entre Kim e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O encontro na capital sueca decorreu um dia depois de um teste de um míssil balístico norte-coreano, disparado a partir de um submarino.
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