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Rival de Boris renuncia ao partido Conservador e candidata-se a mayor

O deputado britânico Rory Stewart, que foi derrotado por Boris Johnson na corrida a primeiro-ministro, anunciou hoje que vai desfiliar-se do partido Conservador e concorrer como independente a 'Mayor' de Londres.

Rival de Boris renuncia ao partido Conservador e candidata-se a mayor
Notícias ao Minuto

15:38 - 04/10/19 por Lusa

Mundo Rory Stewart

"Foi um grande privilégio servir [o círculo eleitoral de] Penrith e The Border nos últimos dez anos, por isso é com tristeza que anuncio que não vou recandidatar-me nas próximas eleições e também que me desfilei do Partido Conservador", declarou na rede social Twitter.

Rory Stewart é oficialmente um deputado independente desde que foi expulso do grupo parlamentar 'Tory', juntamente com outros 20 'rebeldes', por ter votado a favor de uma lei que força o primeiro-ministro, Boris Johnson, a pedir um adiamento do 'Brexit' se conseguir não negociar um acordo com Bruxelas.

Durante as eleições para suceder a Theresa May na liderança do partido Conservador, surpreendeu pelo uso das redes sociais e pelo tom moderado relativamente ao processo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE), tendo sido o único a descartar uma saída sem acordo.

Recorrendo ao mesmo estilo de vídeos gravados em modo 'selfie' com o próprio telemóvel, revelou hoje que vai candidatar-se à presidência da Câmara de Londres, cargo ocupado por Boris Johnson entre 2008 e 2016.

Num texto publicado pelo jornal da capital britânica Evening Standard, acusa os líderes políticos de não escutarem os cidadãos, de terem tornado um parlamento num "manicómio de insultos recíprocos" e de se afastarem do consenso, das soluções práticas e do centro.

"Foi por isso que decidi candidatar-me, não por um partido, mas como independente", justificou o deputado de 46 anos.

Rory Stewart estudou na escola elitista de Eton, fez carreira como diplomata e foi vice-governador de duas províncias no sul do Iraque após a invasão da coligação liderada pelos EUA em 2003.

Também viajou sozinho para o Afeganistão em 2002, viagem sobre a qual escreveu um livro, e terá, segundo algumas notícias, servido como agente secreto, embora o próprio nunca tenha confirmado.

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