OIT pede a libertação imediata de empregadores e sindicalistas presos
Uma comissão de inquérito da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que esteve na Venezuela após uma denúncia de empresários, pediu hoje a "libertação imediata" de empregadores e sindicalistas presos por exercerem os seus direitos.
© Reuters
Mundo Venezuela
A OIT enviou à Venezuela, em março de 2018, uma comissão de três especialistas para investigarem uma queixa apresentada em 2015 por 33 empresários da Federação da Câmara de Comercio e Produção, que denunciavam o desrespeito dos direitos laborais por parte do regime do Presidente eleito, Nicolas Maduro.
No relatório de conclusões da sua missão, hoje apresentado, a comissão exige "a cessação imediata de todos os atos de violência, ameaças, perseguições, estigmas intimidações e outras formas de agressão contra organizações de empregadores e trabalhadores que não apoiam o Governo", disse hoje a OIT, uma organização tutelada pelas Nações Unidas, em comunicado.
Perante os factos apurados, a OIT pede a "libertação imediata de qualquer empregador ou sindicalista que esteja preso por ter realizado atividades legítimas no âmbito das suas organizações", referindo diversos casos concretos.
O Governo venezuelano tem agora três meses para dizer se aceita as recomendações do relatório, tendo a oportunidade de as contestar junto do Tribunal Internacional de Justiça, principal órgão judicial das Nações Unidas.
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