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Número de presos políticos na Venezuela diminuiu para 470

O número de presos políticos na Venezuela diminuiu de 550 para 470, desde agosto, segundo dados atualizados divulgados hoje pela organização não-governamental Fórum Penal Venezuelano (FPV), continuando a contar-se entre eles um luso-venezuelano.

Número de presos políticos na Venezuela diminuiu para 470
Notícias ao Minuto

18:51 - 01/10/19 por Lusa

Mundo ONG

"São 470 presos políticos na Venezuela, segundo registos atualizados do FPV", disse o diretor anunciou o presidente daquela ONG.

O Fórum Penal Venezuelano precisou que os detidos dividem-se em 362 civis e 108 militares e que 435 presos políticos são homens e 35 mulheres, todos adultos.

Em 1 de agosto último, o FPV dava conta da existência de 550 presos políticos na Venezuela, 443 civis e 107 militares (498 homens e 52 mulheres). Entre os civis detidos encontravam-se então 12 adolescentes.

O politólogo luso-venezuelano Vasco da Costa, 60 anos, é um desses presos políticos. Foi detido na sua casa em abril de 2018, por agentes do SEBIN (serviços secretos da Venezuela).

Segundo a sua irmã Ana Maria da Costa, Vasco da Costa precisa de atenção médica porque recentemente lhe foi extraído um tumor cancerígeno do olho esquerdo, que, diz, é uma "consequência de todas as torturas e tratos cruéis" a que foi submetido na cadeia.

Em declarações à Agência Lusa, Ana Maria da Costa denunciou a falta de sensibilidade dos guardas prisionais para com ela e o irmão e denunciou que tem tido dificuldades, nas últimas semanas, para lhe fazer chegar medicamentos, água e alimentos.

Segundo este relato, há mais de 15 dias que Vasco da Costa está em completo isolamento, devido às constantes queixas que esta portuguesa faz do modo como ele e ela são tratados, e por isso não tem conseguido vê-lo.

Filho de um antigo cônsul de Portugal em Caracas, Vasco da Costa já tinha estado detido entre julho de 2014 e outubro de 2017.

Vasco da Costa define-se como "contrarrevolucionário, conservador e anticomunista", faz parte do Movimento Nacionalista Venezuelano e do partido Nova Ordem Social, liderado pela lusodescendente Venezuela Portuguesa da Silva, atualmente radicada em Espanha.

Segundo Alfredo Romero, os dados sobre os presos políticos foram "enviados esta semana à Organização de Estados Americanos e à Organização das Nações Unidas, para verificação e certificação".

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