Ativista pró-democracia egípcio foi preso, garante a família
A família do ativista pró-democracia do Egito, Alaa Abdel-Fattah, anunciou hoje a sua detenção pelas forças de segurança, enquanto estava em liberdade condicional.
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Mundo Violência
A mãe do ativista, Laila Soueif, disse à Associated Press (AP) que Abdel-Fattah foi preso no posto de Dokki, no Cairo, onde as autoridades exigiram que passasse a noite.
O ativista tinha sido libertado em março, depois de cumprir uma sentença de cinco anos por participar em protestos em 2013.
Um oficial das forças de segurança, que falou com a AP sob anonimato, por não estar autorizado a declarações, adiantou que Abdel-Fattah foi ouvido pelo Ministério Público no âmbito de uma investigação sobre reivindicações que tinha feito acerca dos protestos.
Segundo advogados, foram já presas mais de 2.000 pessoas, mas o mais recente levantamento do Centro Egípcio de Direitos Económicos e Sociais dá conta de que, desde os protestos, pelo menos 1.014 pessoas foram acusadas e estão em prisão preventiva.
O Governo egípcio, no sábado, classificou de "inaceitável" a posição das Nações Unidas, expressa na sexta-feira, de preocupação com as prisões feitas no fim de semana passado e desde o início dos protestos.
Às declarações, na sexta-feira, da alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, que apelou a uma alteração "radical" da abordagem face às manifestações e à "libertação imediata" dos detidos, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Egito, Ahmed Hafez, reagiu afirmando que é "inaceitável uma entidade como a ONU emitir comunicados do género" e que a organização "deve considerar minuciosamente" as suas declarações.
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