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Petroleiro sueco apresado no Irão prepara-se para deixar porto iraniano

O petroleiro sueco Stena Impero, apresado pelo Irão em julho no estreito de Ormuz, está hoje a preparar-se para deixar o porto de Bandar Abbas, após autorização final das autoridades, anunciou o proprietário do navio.

Petroleiro sueco apresado no Irão prepara-se para deixar porto iraniano
Notícias ao Minuto

08:12 - 27/09/19 por Lusa

Mundo Stena Impero

"Estamos a preparar-nos para partir", disse à agência de notícias France-Presse o diretor da Stena Bulk, Erick Hanell, entidade proprietária da Stena Impero, que navega sob bandeira britânica, dois dias após as autoridades iranianas terem anunciado o fim do processo que levou o navio a ser apresado.

O navio de 183 metros, apresado em 19 de julho pela Guarda Revolucionária iraniana, o exército ideológico da República Islâmica, foi levado para o porto de Bandar Abbas, no sul do país, com uma tripulação de 23 pessoas a bordo. Sete deles foram libertados em 4 de setembro.

As autoridades iranianas acusaram o navio de ignorar pedidos de socorro e de desligar um sistema de comunicação após colidir com uma embarcação de pesca.

O episódio ocorreu poucas horas depois de um tribunal de Gibraltar anunciar o prolongamento da apreensão do Grace 1, um petroleiro iraniano retido em 4 de julho pela polícia e pela alfândega deste território britânico, localizado no extremo sul de Espanha. O Irão negou sempre que a resposta tenha sido uma retaliação.

Depois de ter permissão para partir em 15 de agosto, este navio - renomeado Adrian Darya 1 - deixou Gibraltar no dia 18, sob a bandeira iraniana, apesar de um pedido de última hora dos Estados Unidos para estender a detenção do navio, que acabou por ser colocado na lista negra de Washington.

O governo de Gibraltar e os Estados Unidos disseram suspeitar que a carga tinha como destino a Síria, alvo desde o início do conflito em 2011 de sanções que afetam o seu setor petrolífero.

Teerão não divulgou oficialmente o destino do navio, mas negou que fosse a Síria.

Em 10 de setembro, Londres acusou o Irão de faltar à sua palavra, entregando petróleo à Síria.

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