Huthis acusam Riade de provocar a morte de 13 civis em ataque no Iémen
Pelo menos 13 membros da mesma família morreram hoje em dois ataques lançados pela coligação liderada por Riade e que atingiram uma casa no sul do Iémen, disse hoje o canal de televisão dos rebeldes Huthis.
© Reuters
Mundo Iémen
De acordo com o canal Al Masira, os bombardeamentos destruíram uma residência do distrito de Qaataba, província de Dhalea, no sul do país, quatro dias depois de os rebeldes terem anunciado a suspensão de ataques contra território saudita.
A notícia indica que 13 membros da mesma família morreram e os corpos estão sob os escombros.
A coligação liderada pela Arábia Saudita ainda não se pronunciou sobre as notícias que estão a ser divulgadas hoje pela estação Al Masira.
Combatentes Huthis, apoiados pelo Irão, e as forças leais ao governo do presidente Abo Rabu Mansur Hadi, apoiadas pela coligação árabe, mantêm combates em Qaataba.
O bombardeamento noticiado hoje ocorre um dia depois de dois ataques aéreos da aliança liderada por Riade no noroeste do Iémen em que morreram sete pessoas, segundo o porta-voz do Ministério da Saúde Huthi, Yusuf al Haderi.
O ataque de segunda-feira não foi confirmado pela Arábia Saudita.
Há quatro dias, o movimento Huthi anunciou a suspensão de ataques com mísseis e aparelhos voadores não tripulados (drones) contra a Arábia Saudita, mas sublinhou que eventuais ataques sauditas no Iémen teriam "uma resposta".
A tensão na região intensificou-se depois do ataque com drones e mísseis contra a petrolífera Aramco, em território saudita, no passado dia 14 de setembro.
A guerra no Iémen prolonga-se desde 2014, altura em que os Huthis tomaram a cidade de Sana e expulsaram o presidente Hadi, atualmente exilado em Riade.
Desde 2015 que a Arábia Saudita chefia uma coligação militar de apoio ao presidente Hadi.
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