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Quatro milhões tomaram as ruas em todo mundo para lutar pelo planeta

Os protestos contaram sobretudo com jovens a pedir medidas urgentes para combater as alterações climáticas.

Notícias ao Minuto

16:03 - 21/09/19 por Notícias Ao Minuto

Mundo Alterações Climáticas

Quatro milhões de pessoas, lideradas maioritariamente por jovens, ocuparam as ruas um pouco por todo o mundo para apelar a medidas urgentes para combater as alterações climáticas.

As crianças e estudantes saíram de aulas e das escolas para se juntarem aos pais e outros ativistas, como parte do movimento global #ClimateStrike (#GrevepeloClima) e que se pensa ter sido o maior protesto ambiental na história.

De Sydney a Seul, passando por Manila, Bali, Tóquio ou Bombaim, a região Ásia-Pacífico deu o tiro de partida para esta "sexta-feira pelo futuro" planetária, destinada a pressionar os decisores políticos e as empresas a tomarem drásticas para conter o aumento das temperaturas provocado pela atividade humana.

Na Austrália, mais de 300 mil pessoas - jovens, pais e outros cidadãos - concentraram-se em várias cidades. Mais do dobro do que em março, num primeiro movimento similar.

Na Europa, manifestantes na Alemanha, onde os ecologistas vão de vento em popa eleitoralmente, bloquearam a circulação no centro de Frankfurt, provocando um enorme engarrafamento. Em Paris, manifestaram-se igualmente muitos jovens, alguns acompanhados pelos pais.

O movimento teve início em 2018 com a jovem sueca Greta Thunberg  e os jovens boicotam as aulas para esta simbólica "greve mundial pelo clima. 

A jovem partilhou na sua conta de Twitter que houveram demonstrações em mais de 160 países e com mais de quatro milhões de pessoas. "Se fazem parte do pequeno número de pessoas que se sentem ameaçados por nós, temos muito más notícias. Isto é só o início. A mudança está a chegar - gostem ou não".

Para que a meta do acordo de Paris de travar o aquecimento do globo nos 1,5 graus acima dos valores médios do início do século XX é preciso que o mundo seja neutro em carbono em 2050, segundo o último consenso dos cientistas mandatados pela ONU.

A Cimeira da Ação Climática de segunda-feira deverá reunir a generalidade dos líderes dos 193 países-membros das Nações Unidas. Portugal estará representado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e pelo ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes.

Veja na galeria acima as imagens.

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