Assassino em série sul-coreano identificado 33 anos após crimes
Foram investigadas mais de 21 mil pessoas e mais de 20 mil impressões digitais sem sucesso. Até agora.
© Reuters
Mundo Crime
A polícia sul-coreana identificou o suspeito num dos mais notórios casos de homicídio em série do país, mais de 30 anos depois da primeira morte ser registada. Segundo o Japan Times, entre 1986 e 1991, dez mulheres com idades entre os 13 e os 71 foram encontradas mortas em Hwasong, uma cidade a sul de Seul.
Todas as mulheres tinham sido violadas e todas foram encontradas atadas com recurso às suas próprias collants e roupa em vários locais num raio de três quilómetros.
As autoridades determinaram mais tarde que uma das mortes tinha sido um caso de cópia e o homem responsável foi condenado a uma pena perpétua.
Mais de dois milhões de agentes da polícia - considerado um recorde para um único caso - foram destacados para tentar encontrar o homem que violou e matou as mulheres. As autoridades investigaram mais de 21 mil pessoas e mais de 20 mil impressões digitais sem sucesso, até então.
Com recurso às últimas técnicas forenses para recolher ADN de crimes cometidos há vários anos, foi possível identificar Lee Chun-jae, de 56 anos, como suspeito em três dos crimes, revelou a agência da polícia provincial de Gyeonggi Nambu ao jornal. As amostras recolhidas das provas, que incluíam a roupa interior das vítimas, correspondiam a Lee.
O suspeito já está a cumprir uma pena de prisão perpétua por ter violado e matado a cunhada em 1994, mas nega ter tido envolvimento no caso de Hwasong. Além disso os crimes já prescreveram o que significa que o homem não será acusado, explicou a polícia.
A polícia, pelo porta-voz Ban Gi-soo, lamentou "não ter conseguido resolver o caso durante anos". No entanto, comprometeram-se "a fazer o melhor para descobrir a verdade sobre os casos num sentido de responsabilidade histórica".
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