Presidente de Israel inicia consultas para designar chefe do governo
O presidente israelita, Reuven Rivlin, inicia domingo as consultas para designar o futuro primeiro-ministro, um cargo desejado pelos rivais Benjamin Netanyahu e Benny Gantz, indicaram hoje os serviços da presidência.
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Mundo Israel
"O presidente iniciará no domingo uma ronda de consultas com todos os partidos eleitos para o Knesset (parlamento) e prosseguirá depois as discussões com os candidatos recomendados para formar o governo", referem os serviços num comunicado.
No sistema político israelita o presidente consulta os deputados que lhe recomendam um chefe de governo.
Após estas consultas, que devem durar dois dias, Rivlin fará a sua escolha entre os dois pretendentes ao cargo.
Dois dias após as legislativas, os resultados ainda provisórios, com base em 97% dos votos, dão ao partido Likud (direita) de Benjamin Netanyahu 31 lugares entre os 120 do Knesset, contra 33 para a coligação centrista Azul e Branco do antigo chefe do Estado Maior das Forças Armadas Benny Gantz.
Juntamente com os seus aliados naturais, partidos religiosos e à direita para Netanyahu e formações de esquerda e seculares para Gantz, ambos ficam com um pouco mais de 55 deputados, abaixo dos 61 necessários para obter uma maioria no parlamento.
Benjamin Netanyahu e Benny Gantz apelaram a um governo de união, mas o dirigente do Azul e Branco considerou que apenas ele, cuja formação foi a mais votada, o poderá chefiar.
Netanyahu, que tem marcada para o início de outubro a audiência prévia exigida pela lei israelita antes da apresentação formal de acusações - neste caso de "corrupção", "fraude", "desvio de fundos" e "abuso de confiança" - procura a todo o custo permanecer no cargo que ocupa há mais de uma década.
Após as legislativas de abril, um resultado semelhante ao deste escrutínio impediu Netanyahu de formar um governo e conduziu à realização da votação de terça-feira.
O presidente israelita, Reuven Rivlin, sublinhou a necessidade de formar um governo "o mais rapidamente possível" e o imperativo "de evitar uma terceira eleição".
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