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Petrobras sobe gasolina em 3,5% e gasóleo em 4,2%

A estatal brasileira Petrobras anunciou na quarta-feira o aumento de 3,5% no preço da gasolina e 4,2% no gasóleo nas refinarias, após o ataque de sábado passado a petrolíferas na Arábia Saudita.

Petrobras sobe gasolina em 3,5% e gasóleo em 4,2%
Notícias ao Minuto

06:39 - 19/09/19 por Lusa

Mundo Brasil

A informação, divulgada pela assessoria de imprensa da estatal à imprensa brasileira, acrescenta que o aumento para os consumidores finais fica a critério das distribuidoras e postos de combustível.

O preço de venda da gasolina nas refinarias da estatal vai subir 0,0596 reais (0,013 cêntimos) por litro. Já o preço do gasóleo terá um aumento de 0,0916 reais (0,020 euros) por litro.

O aumento surge após a Petrobras ter informado que iria avaliar os preços no Brasil, depois dos ataques na Arábia Saudita terem levado ao aumento do preço do petróleo no mercado internacional.

Na segunda-feira, a estatal informou que iria esperar que o mercado acalmasse para definir os reajustes nos preços dos combustíveis.

O ataque com aviões não tripulados ('drones') às principais instalações petrolíferas da Arábia Saudita, no sábado, provocou a destruição de 5,7 milhões de barris de petróleo (mais de 05% da produção diária mundial) e foi reivindicado pelos rebeldes Houthis no Iémen, mas os EUA afirmaram ter provas de que o Irão está por detrás deste episódio.

O ataque levou a uma corrida por contratos futuros de petróleo por parte de investidores.

O diretor da Agência Nacional do Petróleo brasileira (ANP), Décio Oddone, comparou na segunda-feira os ataques a refinarias na Arábia Saudita com os do 11 de setembro nos Estados Unidos da América em relação ao nível do risco no setor.

Décio Oddone avalia que a subida nas cotações internacionais é favorável para o desenvolvimento das reservas brasileiras.

A ANP fará nos próximos meses três leilões de áreas petrolíferas, incluindo um megaleilão do pré-sal (área localizada no litoral do Brasil onde estão as maiores reservas de petróleo e gás do país).

A expectativa é que a maior perceção de risco no mercado do Médio Oriente possa levar a que empresas gigantes do setor priorizem regiões com menor potencial de conflitos, como é o caso do Brasil, de acordo com a imprensa local.

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