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França insiste que a mulher mais velha do mundo não era falsa

Investigadores russos acusam o país de fraude.

França insiste que a mulher mais velha do mundo não era falsa
Notícias ao Minuto

20:36 - 18/09/19 por Notícias Ao Minuto

Mundo França

As autoridades francesas recusam-se a alterar a certidão de óbito da pessoa mais velha do mundo de que há registo apesar das alegações feitas por parte de investigadores russos de que se trata de fraude.

Jeanne Calment que terá morrido em 1997, está confirmada como a pessoa mais velha já documentada da história, depois de alcançar a idade de 122 anos e 164 dias. Mas um estudo feito recentemente dá conta de que terá morrido nos anos 30

Por seu lado, os especialistas franceses desacreditam o estudo referindo que a idade da mulher "está bem documentada".

As alegações remontam a dezembro do ano passado, quando Velery Novoselov e Nikolay Zak publicaram o estudo na revista científica Rejuvenation Research. Os autores davam conta de que Jeanne tinha morrido em 1934, aos 59 anos, e que a sua filha Yvonne é que tinha morrido em 1997 aos 99 anos.

Na pesquisa que tinham feito Velery e Nikolay referiam que Yvonne tinha assumido a identidade da mãe de forma a evitar pagar os impostos inerentes à herança.

Para chegarem a essa conclusão citavam documentos oficiais onde lhe eram atribuídas diferentes cores de olhos em alturas diferentes. Recorrem ainda aos comentários feitos pelo autarca da cidade quando do centésimo aniversário de Jeanne sobre o quão jovial parecia para a sua idade. 

Num novo estudo, os franceses continuam a defender a veracidade da idade da mulher e referem que as alegações fazem parte de uma "teoria da conspiração" baseada em "factos incorretos".

Para o novo estudo, foi requisitado Jean-Marie Robine, um especialista em casos do género e que tinha entrevistado Jeanne nos anos 90. Com recurso à data original utilizada para validar a sua identidade, bem como nova documentação, conseguiu demonstrar que não tinha ocorrido "nem fraude fiscal nem falsificação de identidade", refere a BBC.

Esta quarta-feira, o gabinete do procurador de Tarascon rejeitou qualquer pedido para emendar a data de morte da mulher.

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