Índia condena ataque a instalações petrolíferas na Arábia Saudita
A Índia condenou hoje o ataque a instalações petrolíferas na Arábia Saudita, exprimindo a sua determinação em "opor-se ao terrorismo em todas as suas formas e manifestações".
© Reuters
Mundo Reação
O ataque com aviões não tripulados ('drones') às principais instalações petrolíferas da Arábia Saudita, no sábado, provocou a destruição de 5,7 milhões de barris de petróleo (mais de 05% da produção diária mundial) e foi reivindicado pelos rebeldes Houthis no Iémen, mas os EUA afirmaram ter provas de que o Irão está por detrás deste episódio.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia, Raveesh Kumar, considerou que o ataque foi "um ato terrorista", condenando-o, sem se referir à sua origem.
A dependência de Nova Deli em relação ao petróleo da Arábia Saudita tem aumentado, depois de os Estados Unidos terem aplicado sanções ao Irão, que era o principal fornecedor de petróleo da Índia.
Na sua conta pessoal na rede social Twitter, o Presidente dos EUA, Donald Trump, lançou a suspeita de um envolvimento direto do Irão no ataque às instalações petrolíferas da Arábia Saudita, dizendo não acreditar no desmentido que as autoridades de Teerão já emitiram.
"Veremos (se é verdade o desmentido)", escreveu Trump, associando-se às suspeições partilhadas com a própria Arábia Saudita, que também já acusou o Irão de ter responsabilidade no ataque.
Nas últimas horas, devido ao ataque na Arábia Saudita, o preço do barril de petróleo já subiu 10%, estando a ser negociado a 66 dólares (cerca de 60 euros) o barril.
Os mercados europeus também começaram a semana com nota negativa, com os especialistas a justificarem a queda com as consequências da situação no Médio Oriente.
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