Viúva do falecido presidente tunisino morre no dia das presidenciais
Chadlia Caïd Essebsi, viúva do presidente tunisino Béji Caïd Essebsi, que faleceu em 25 de julho, algumas semanas antes do fim do seu mandato, morreu hoje, dia das eleições presidenciais antecipadas, anunciou um dos filhos.
© Reuters
Mundo Tunísia
"A minha mãe Chadlia, viúva de Béji Caïd Essebsi, morreu. Que Deus a abençoe", indicou no Facebook o filho Hafedh Caïd Essebsi sem precisar as causas da morte.
Chadlia, de 83 anos, tinha recebido em julho numerosos chefes de Estado que se deslocaram para homenagear o marido, que faleceu com 92 anos e que foi o primeiro presidente democraticamente eleito por sufrágio universal na Tunísia.
Chadlia aparecia raramente em público, ao contrário das primeiras damas da Tunísia pós-independência (março de 1956), Wassila Bourguiba et Leïla Ben Ali.
O casal teve duas filhas e dois filhos.
Sete milhões de tunisinos são chamados a votar hoje na Tunísia, país pioneiro da Primavera Árabe, para escolher um dos 26 candidatos nas eleições presidenciais, sete semanas antes do previsto devido ao falecimento de Essebsi em julho.
Se nenhum dos 26 candidatos conseguir maioria absoluta, deverá realizar-se uma segunda volta antes de 13 de outubro, apesar de ainda não estar fixada qualquer data.
No sábado dois dos 26 candidatos retiraram-se a favor do candidato do partido governante Nidaa Tounes, Abdelkarim Zbidi, mas a Instância Superior Independente das Eleições (ISIE), encarregada de supervisionar as eleições, declarou que a retirada dos candidatos não tem qualquer valor legal porque os nomes continuarão nos boletins de voto e por isso podem ser escolhidos pelos eleitores.
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