CPLP vai enviar observadores para as presidenciais da Guiné-Bissau

O chefe da diplomacia de Cabo Verde, Luís Filipe Tavares, disse hoje que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai enviar observadores eleitorais para acompanhar as eleições presidenciais na Guiné-Bissau, marcadas para 24 de novembro.

República Checa solicitou estatuto de observador associado da CPLP

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Lusa
13/09/2019 16:15 ‧ 13/09/2019 por Lusa

Mundo

Guiné-Bissau

 

"A convite do Governo da Guiné-Bissau, vamos enviar uma delegação de observadores eleitorais para as eleições presidenciais de 24 de novembro", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, país que tem a presidência da CPLP, depois de um encontro com o Presidente guineense, José Mário Vaz.

Luís Filipe Tavares iniciou hoje uma visita de dois dias a Bissau, acompanhado pelo secretário-executivo da CPLP, o embaixador português, Francisco Ribeiro Telles.

Nas declarações aos jornalistas na Presidência guineense, o ministro de Cabo Verde salientou também que a CPLP quer ajudar a Guiné-Bissau no processo eleitoral para que as eleições possam decorrer num clima de paz e tranquilidade.

"A Guiné-Bissau recebeu há poucos dias uma visita da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), foi objeto de discussão no Conselho de Segurança da ONU há poucos dias e toda a comunidade nacional está expectante para que as eleições presidenciais possam decorrer da melhor forma, num clima de estabilidade e de paz", afirmou.

"A Guiné-Bissau é um grande país, tem um grande povo, trabalhador, e Cabo Verde e a CPLP estão aqui para transmitir esta solidariedade e de apoio ao processo eleitoral e sobretudo à paz, para que a Guiné possa retomar os caminhos de desenvolvimento", acrescentou.

Questionado pela Lusa sobre se a CPLP pensa reforçar a sua presença em Bissau com a abertura de uma missão permanente, o chefe da diplomacia respondeu é uma questão que está em cima da mesa.

No plano bilateral, o governante cabo-verdiano disse que o seu Governo está a trabalhar para abrir uma embaixada na Guiné-Bissau, com um embaixador residente.

Durante a sua estada em Bissau, Luís Filipe Tavares e o secretário-executivo da CPLP vão reunir-se com as autoridades guineenses e visitar projetos financiados pela organização lusófona.

Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

 

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