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Ministro diz-se convencido que sanções dos EUA ao Irão vão manter-se

O ministro das Finanças de Israel, Moshe Kahlon, disse hoje acreditar que não haverá mudanças na atitude dos EUA face ao Irão, mantendo as sanções económicas, depois de ter conversado com um governante norte-americano.

Ministro diz-se convencido que sanções dos EUA ao Irão vão manter-se
Notícias ao Minuto

13:59 - 12/09/19 por Lusa

Mundo Moshe Kahlon

O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse na quarta-feira que não descartava a hipótese de uma flexibilização das sanções económicas e políticas contra Teerão, para abrir caminho a negociações com o Presidente iraniano, Hassan Rohani.

Contudo, após ter conversado com o subsecretário do Tesouro dos EUA, Sigal Mandelker, numa recente reunião em Telavive, Moshe Kahlon escreveu hoje na sua conta pessoal da rede social Twitter que ficou convencido de que não haverá uma alteração de posição dos Estados Unidos face ao Irão, mantendo-se as sanções.

O Irão afirmou que apenas abandonará a atual fase do seu programa de desenvolvimento de urânico enriquecido se os EUA levantarem as sanções económicas e políticas impostas depois de terem abandonado o tratado nuclear, em 2018.

"Tudo é possível", disse Trump no início da semana, quando questionado sobre a possibilidade de um regresso à mesa das negociações com o Irão, no final de setembro, à margem da reunião da Assembleia Geral da ONU que decorrerá nessa altura.

Referindo-se ao levantamento parcial de sanções contra o Irão, Trump foi evasivo: "Veremos, veremos...".

De acordo com a Imprensa internacional, Trump terá discutido a hipótese de levantamento parcial de sanções, numa reunião na Casa Branca, tendo sido apoiado nessa intenção pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e contrariado pelo seu conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, entretanto demitido.

Hoje, o ministro das Finanças de Israel disse que o adjunto de Mnuchin lhe garantiu que não haveria alterações à posição dos EUA, dando a entender que a questão das sanções se irá manter.

Israel, que considera o Irão e o seu programa nuclear uma ameaça à segurança do Médio Oriente, teme um alívio das sanções económicas que têm tolhido as intenções militares iranianas.

"Esta é a hora errada para discutir com o Irão", disse o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ao Presidente francês, Emmanuel Macron, numa conversa telefónica após a última cimeira do G7, na cidade francesa de Biarritz, onde a questão iraniano foi discutida.

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