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O dia que mudou o mundo ainda é uma ferida por sarar 18 anos depois

Como é habitual a efeméride do 11 de Setembro será marcada por cerimónias de homenagem às vítimas nos Estados Unidos, numa altura em que cada vez mais norte-americanos tomam consciência do sofrimento dos heróis desse trágico dia em 2001: os bombeiros, polícias, paramédicos e outros que se prontificaram para ajudar.

Notícias ao Minuto

09:30 - 11/09/19 por Fábio Nunes

Mundo 11 de Setembro

Já passaram 18 anos desde o 11 de Setembro de 2001, um dia que ficará marcado a negro na história mundial e que reescreveu a história que anos depois vários alunos aprendem nas escolas por todo o globo.

O 11 de Setembro não mudou só os Estados Unidos, mudou o mundo. As ramificações dos ataques terroristas ao World Trade Center, ao Pentágono e a um potencial ataque à Casa Branca (o avião foi desviado pelos passageiros e caiu na Pensilvânia) são muito extensas e alteraram a sociedade global.

O sofrimento e o luto do povo norte-americano tinham de ter uma resposta e a resposta da cúpula de Washington foi uma guerra no Afeganistão e a invasão do Iraque. Desde então, o Médio Oriente tem estado em polvorosa e tem sido marcado por uma série de conflitos, que ainda se fazem sentir.

O dia de hoje vai ficar marcado por diversas cerimónias nos Estados Unidos para recordar as quase três mil pessoas que perderam a vida no 11 de Setembro. Donald Trump vai estar no Pentágono, assim como George W. Bush, o presidente na altura dos ataques.

Todos os anos também são recordados os esforços heróicos e altruístas daqueles que não pensaram duas vezes e dirigiram-se para o World Trade Center para tentar salvar vidas e ajudar de alguma maneira. Bombeiros, polícias, paramédicos, voluntários que nos dias seguintes procuraram sobreviventes nos escombros.

O custo desse gesto começou a surgir anos depois. Muitos foram afetados por doenças relacionadas com as operações de resgate e os trabalhos nos escombros das estruturas das duas torres, a exposição às toxinas naquele local.

Atualmente, parece haver uma consciencialização cada vez maior da sociedade norte-americana para estes heróis e para o seu sofrimento, motivada pela questão do fundo de compensação para as pessoas com problemas de saúde relacionados com o 11 de Setembro. O Congresso não os deixou cair e este verão aprovou legislação para garantir que o fundo não se vai esgotar.

Ficam as imagens que mostram o desaparecimento das duas torres icónicas de Nova Iorque, o sofrimento de quem assistia impotente, do caos e de quem conseguiu sobreviver ao dia que jamais será esquecido.

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