Demissão de Bolton é "derrota" da campanha de sanções contra o Irão
Um conselheiro do Presidente iraniano considerou hoje que a demissão do conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América é um "sinal claro" de que a campanha de sanções norte-americanas contra o Irão é um fracasso.
© Reuters
Mundo Irão
"A marginalização de Bolton e a sua demissão não é um acidente, mas um sinal claro da derrota da estratégia de pressão máxima da América" contra o Irão, escreveu Hesameddin Ashena, conselheiro do Presidente iraniano, Hassan Rohani, na rede social Twitter, segundo a agência France-Presse (AFP).
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje, na sua conta pessoal na rede social Twitter, a demissão de John Bolton, alegando fortes discordâncias "com muitas das suas sugestões".
"Discordo totalmente de muitas das suas sugestões", escreveu Trump, acrescentando que deverá nomear um novo assessor de Segurança Nacional na próxima semana.
A demissão acontece no momento em que Trump procura abrir vias de diálogo diplomático com o Irão e com a Coreia do Norte, temas sobre os quais se teriam intensificado as divergências com as posições de John Bolton, segundo a imprensa norte-americana.
Nos últimos meses, Bolton assumiu posições públicas de defesa de um ataque contra o Irão e foi um acérrimo crítico dos testes de mísseis realizados pela Coreia do Norte, em contraste com as decisões do Presidente Trump sobre estes dois temas.
John Bolton, 70 anos, foi assessor de dois outros presidentes Republicanos, George H. W. Bush e Ronald Reagan, tendo sido nomeado conselheiro de Segurança Nacional de Trump em março de 2018.
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