Autoridades polacas entram em navio do Greenpeace no porto de Gdansk

Polícias de fronteira polacos entraram armados com metralhadoras, na noite de segunda-feira para hoje, no navio da Greenpeace que estava a bloquear um terminal de carvão no porto de Gdansk, na Polónia, informou hoje a organização ambientalista.

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Lusa
10/09/2019 11:53 ‧ 10/09/2019 por Lusa

Mundo

Greenpeace

A operação, liderada por uma "unidade de intervenção especial", foi confirmada hoje à agência de notícias francesa AFP por uma porta-voz dos polícias de fronteira, Agnieszka Golias.

A porta-voz disse que entre as 18 pessoas a bordo do navio Rainbow Warrior, duas - uma ativista e o capitão - foram presos, enquanto os outros dezasseis foram desembarcados e libertados após a verificação de identidade.

Os ativistas voltaram para o navio da organização não-governamental, que foi rebocado para fora do porto, disse outro porta-voz da polícia de fronteira, Tadeusz Gruchalla, à AFP.

"Prendemos o capitão, cidadão espanhol, e uma ativista austríaca, por violar a segurança da navegação, e depois rebocámos o barco para fora do porto, onde não lhes era permitido ancorar" declarou Tadeusz Gruchalla.

Os polícias de fronteira "foram forçados a embarcar depois de os seus pedidos repetidos de permissão para entrar terem sido ignorados", disse Gruchalla.

De acordo com o comunicado de imprensa do Greenpeace, o seu protesto pacífico pretendia opor-se à política pró-carvão da Polónia.

"Os defensores do clima pediram ao Governo polaco que proteja o clima e abandone o carvão até 2030", afirmou o comunicado.

Ao ficar em frente ao terminal de carvão, o Rainbow Warrior impediu um cargueiro de desembarcar carvão de Moçambique.

Os ativistas ambientais já haviam escrito no casco do cargueiro "Stop Coal" em grandes letras brancas.

O Governo conservador nacionalista polaco optou por reduzir gradualmente a dependência da economia do país em carvão, do qual a Polónia tem reservas significativas.

Varsóvia e Budapeste rejeitaram a proposta da União Europeia de eliminar as emissões de gases de efeito estufa até 2050, dizendo que esse objetivo era incompatível com o desenvolvimento de suas economias.

 

 

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