Margot Wallstrom disse ter informado o primeiro-ministro, Stefan Lofven, mas não ficou claro quando ocorrerá a demissão.
"Durante cinco anos, dediquei-me de todo o coração a promover a segurança e a prosperidade da Suécia no mundo, a enfrentar os grandes desafios do nosso tempo, em cooperação com outros", afirmou a ministra, adiantando: "Agora quero passar mais tempo com o meu marido, os meus filhos e os meus netos".
Wallstrom, 64 anos, assumiu o cargo de chefe da diplomacia da Suécia em outubro de 2014. Nesse ano, tornou-se o primeiro ministro dos Negócios Estrangeiros da União Europeia a reconhecer um Estado palestiniano, para consternação de Israel.
A questão do seu sucessor será abordada quando o parlamento sueco se reunir na terça-feira, após as férias de verão, disse o chefe do governo à agência noticiosa sueca TT.
Lofven indicou à TT que com Margot Wallstrom como chefe da diplomacia "a Suécia recebeu muito respeito e apreciação em todo o mundo".
O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou admiração por Wallstrom e as suas conquistas, incluindo como representante especial das Nações Unidas sobre a violência sexual em conflitos armados, disse o porta-voz da organização Stephane Dujarric.
"Ela sempre mostrou uma grande dedicação ao avanço dos direitos humanos, à proteção do ambiente e como pioneira na condução de uma política externa sueca feminista", adiantou.