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Ministro que condenou Lula tem melhor avaliação que presidente do Brasil

O ex-juiz e atual ministro da Justiça do Brasil, Sergio Moro, tem a aprovação de 54% dos brasileiros, percentagem maior do que o Presidente do país, Jair Bolsonaro, segundo uma sondagem hoje divulgada pelo Instituto Datafolha.

Ministro que condenou Lula tem melhor avaliação que presidente do Brasil
Notícias ao Minuto

22:28 - 05/09/19 por Lusa

Mundo Bolsonaro

A sondagem indica que Moro tem mais 25 pontos percentuais de avaliação positiva do que Jair Bolsonaro, que tem a aprovação de 29% dos brasileiros consultados na mesma pesquisa.

Sergio Moro ficou conhecido por ter sido o juiz da Operação Lava Jato na primeira instância e o responsável por condenar dezenas de empresários, ex-funcionários da estatal petrolífera Petrobras e políticos, como o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro da Justiça manteve a avaliação positiva por parte dos inquiridos, embora tenha sofrido uma série de derrotas no Congresso e tenha sido um dos principais protagonistas da divulgação de mensagens supostamente trocadas entre membros da Lava Jato, que ficou conhecida como "Vaza Jato".

Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato estão envolvidos num escândalo, conhecido como "Vaza Jato", que começou em 09 de junho, quando o 'site' The Intercept Brasil e outros 'media' parceiros começaram a divulgar reportagens que colocam em causa a imparcialidade da maior operação contra a corrupção no país.

Baseadas em informações obtidas de uma fonte que não foi identificada, estas reportagens apontam que Sérgio Moro terá orientado os procuradores da Lava Jato, indicado linhas de investigação e adiantado decisões enquanto era juiz responsável por analisar os processos do caso em primeira instância.

Se confirmadas, as denúncias indicam uma atuação ilegal do antigo magistrado e dos procuradores brasileiros porque, segundo a legislação do país, os juízes devem manter a isenção e, portanto, estão proibidos de auxiliar as partes envolvidas nos processos.

O atual ministro da Justiça e os procuradores da Lava Jato, por seu turno, negam ter cometido irregularidades e fazem críticas às reportagens do The Intercept e seus parceiros (Folha de S. Paulo, revista Veja, El País e o jornalista Reinaldo Azevedo), afirmando que são sensacionalistas e usam conversas que podem ter sido adulteradas e foram obtidas através de crime cibernético.

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