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Caracas disponibiliza ajuda às Bahamas após passagem do furacão Dorian

O Governo venezuelano disponibilizou hoje ajuda ao "povo irmão" das Bahamas, onde pelo menos cinco pessoas morreram, na sequência dos efeitos do furacão Dorian.

Caracas disponibiliza ajuda às Bahamas após passagem do furacão Dorian
Notícias ao Minuto

06:43 - 03/09/19 por Lusa

Mundo Dorian

"O Presidente Nicolás Maduro expressa a sua solidariedade incondicional e condolências ao povo irmão e ao Governo das Bahamas, perante as consequências devastadoras que o furacão Dorian deixou, afetando a região entre Ilhas Abaco e Grande Bahama, ao norte das Bahamas", explica um comunicado divulgado em Caracas.

O documento, divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores explica que a passagem do furação pelas Bahamas causou a morte dolorosa de pessoas e substanciais perdas materiais.

"O Governo bolivariano da Venezuela, fiel à sua tradição humanitária de acompanhamento fraterno aos povo do vizindário caribenho, coloca à disposição do povo e instituições das Bahamas o seu apoio e disposição imediata para ajudar com todos os recursos disponíveis este povo irmão em circunstâncias tão difíceis" apontaram as autoridades venezuelanas.

O primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, disse segunda-feira que pelo menos cinco pessoas morreram nas ilhas Abacos, o primeiro ponto do arquipélago atingido pelo furacão Dorian, que continua a flagelar a região.

Minnis referiu ainda duas dezenas de feridos, bem como pessoas na ilha próxima Grande Bahama em sérias dificuldades. Adiantou que as equipas de socorro darão resposta aos pedidos de ajuda assim que as condições climáticas o permitam.

"Estamos no meio de uma tragédia histórica", afirmou.

De acordo com as primeiras avaliações das autoridades e de responsáveis da Cruz Vermelha, cerca de 13.000 casas poderão ter danos ou ficado destruídas.

As autoridades disseram ter recebido um número "enorme" de chamadas de pessoas em casas inundadas.

Hubert Minnis evocou danos "sem precedentes" devido às chuvas torrenciais e aos ventos violentos do Dorian, cuja intensidade alcançou no domingo os 295 quilómetros por hora.

De acordo com o último boletim do Centro Nacional de Furações (NHC na sigla em inglês), emitido às 11:00 locais (16:00 em Lisboa, de segunda-feira), o Dorian baixou para a categoria 4 da escala Saffir-Simpson, após uma redução dos seus ventos máximos para os 250 quilómetros por hora, mas continua "extremamente perigoso".

Ainda sobre o norte das Bahamas, o furacão dirige-se para norte.

"Deverá mover-se perigosamente para perto da costa leste da Florida até quarta-feira durante a noite e de seguida para perto das costas da Geórgia e Carolina do Sul na noite de quarta-feira e na quinta-feira", indicaram os peritos do NHC.

Na costa dos Estados Unidos, após dias de incerteza acerca do trajeto do furacão, vários estados do sudeste (Florida, Geórgia e Carolina do Sul) ordenaram finalmente a retirada de centenas de milhares de residentes.

Segundo a Cruz Vermelha norte-americana, 19 milhões de pessoas vivem em zonas que podem ser atingidas pelo Dorian.

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